segunda-feira, 4 de outubro de 2010

REVIVENDO MEUS PASSOS NO PEAD




Retomar é sempre inovar, porque tentamos rever nossos passos com outros olhares. O primeiro semestre foi um semestre de puro ajuste, lembro que pouco sabia utilizar da tecnologia como forma de estudo, sabia apenas o “BÁSICO” e achava ser impossível aprender a dominar meus instintos, meus medos em relação a uma máquina que acreditava ter pleno domínio sobre meus próprios atos, porém era importante, necessário, urgente e obrigatório o aprendizado. Sem o domínio da tecnologia seria impossível seguir em frente. Acredito que a aprendizagem ocorre através da persistência, da experimentação, do erro e do acerto, da teimosia. Assim faço minha relação entre a profissional que sou e o aprendizado no primeiro semestre, ou seja Ver, Perceber, Entender, e Aprender são etapas que devemos valorizar para que realmente um aprendizado significativo aconteça. Esta percepção levei e tento levar para sala de aula. Ter a noção de que muitas vezes apavoramos nossos alunos diante do novo, do inesperado é um fato, mas jamais deveremos subestimar a capacidade de cada um em aprender. Uns conseguem dominar rapidamente os desafios, outros possuem mais dificuldades, a coletividade, a troca e a cooperação são elementos primordiais para que todos possam ter êxito, evidencio isto quando recordo o apoio dos colegas, o auxílio dos tutores e professores diante das diferentes dificuldades que o domínio pela tecnologia trazia a alguns alunos do PEAD e relaciona estas trocas com o envolvimento que propomos aos nossos alunos a partir do momento em que permitimos a coletividade a interação em sala de aula.
Os dois semestre seguintes tiveram um significado maior na aprendizagem em relação ao curso como um todo, pois diferentes leituras propostas pelas disciplinas me levaram a outros olhares em relação ao que já tinha visto tanto como profissional da educação, ou anteriormente como estudante de magistério ou como simplesmente leitora. A partir do segundo semestre comecei a transformar e elaborar diferentes visões tradicionalistas e retrogradas que achava ser importante num contexto onde aprender significava apenas obter um bom conceito no boletim. Hoje percebo que o conteudismo, a aprendizagem por “engavetamento” não leva o aluno a relacionar um real aprendizado com o mundo em que vive, mas sim a um aprendizado sem sentido sem significado. Estes sem dúvida foram os primeiros passos.

Um comentário:

Catia Zílio disse...

Olá Zilma!
Concordo contigo e acredito que aprendemos muito ao examinarmos nosso passado, a medida que, por não sermos mais os mesmos, lançamos um olhar (ou vários) diferente daquele momento.
Nesta postagem dedicaste maior atenção a reflexão sobre o primeiro semestre então será necessário realizar as postagens relativas a cada um dos semestre posteriores.
Seguimos conversando.
Abraços, Cátia