Educação Popular

Até pouco tempo me sentia totalmente distante da possibilidade de um dia vir a atuar no EJA, não conseguia entender este universo, achava extrememente difícil lidar com adultos vividos e experientes, as possibilidades de encarar aulas de alfabetização para pessoas que tanto tempo tiveram foram das salas de aula me pareciam bem distantes, achava que as aulas teriam que ser direcionadas para o "B A Ba" da simples alfabetização mecânica, do lápis e borracha constantes na copia de textos simples de cartilhas para alfabetização de adultos. Para minha surpresa depois de algumas leituras e depois de conversas com colegas que atuam na EJA comecei a perceber a grande falta de conhecimento que tinha sobre esta modalidade de ensino. As atividades da disciplina, principalmente as saidas de campo onde meu grupo tem explorado alguns aspectos relevantes aos estudos do semestre tem me fascinado muito. As inúmetras possibilidades que um professor tem em executar diferentes ações com os adultos em relação a ampla experiência de vida dos alunos que compõem o quadro do EJA são estimulantes, além das possibilidades de se poder fazer uma releitura da inserção deste cidadão na sociedade, propondo a ele posturas geradas através da participação e do questionamento na perspectiva de se formar pessoas mais concientes de sua importancia na construção de uma sociedade mais justa e democrática. Nesta perspectiva encontrei muto do que pregava Paulo Freire na luta por uma educação popular, einclusiva, solidaria e democrática. Nestas minhas reflexões pude centrar algumas metas na elaboração de meus planos diários de sala de aula, pois estas vperspectivas devem também fazer parte das ações de todo o sistema educacional.