Nada é mais importante que aprender e com este aprender mudar conseitos pré estabelecidos que não nos deixem evoluir, o sentido das coisas estão em tudo aquilo que tornamos real e possivel de ser amado e compreendido. Assim foi comigo, sempre achei ser impossível lidar com crianças que nescessitam de cuidados especiais, achava não estar preparada para executar este tipo de tarefa, engano meu, percebi que para compreender e lidar com este universo é apenas nescessário baixarmos a guarda e abrirmos não só as portas da escola, mas também nossa mente. O termo inclusão tomou um maior significado para mim quando a dois anos atrás recebemos uma menina portadora de Sindrome de Down. Eu era a professora P2 de sua turma e a princípio tive muita resistência em lidar com ela, mas bastou algumas semanas para que eu me convencesse de que realmente a educação inclusiva era possivel, percebi o quanto era benéfico a todos, pois as aulas passaram a ser baseadas na cooperação mútua entre os alunos. A convivência e a cooperação proporcionam para o portador de deficiência um ambiente rico em estímulos e uma vida social saudável, enquanto que o aluno não portador de deficiência ganha uma capacidade muito maior de lidar com as dificuldades do dia-a-dia e uma sensação de poder ser útil a alguém. Este semestre aprofundei-me ainda mais neste universo, pude rever meus olhares diante do diferente, pude apropriar-me do conhecimento através das normas e leis municipais a respeito de inclusão. Além de transformar muitos pré-conceitos posso afirmar que esta disciplina auxiliou-me muito, as leituras, as reflexões, as observações serviram não só para elaborar as atividades mas também para que muitos de nós educadores pudesse compreender que a todos é garantido o direito à educação visando um pleno desenvolvimento da pessoa preparando-o para a cidadania.
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